Breve  Histórico:   Trocas Gasosas e Transporte de Gases 

Lavoisier (1777), por estar estudando a combustão, descartou a possibilidade de ocorrerem trocas gasosas pulmonares com o perigoso gás oxigênio; isto retardou o início das pesquisas a esse respeito.

Magnus (1837) extraiu oxigênio do sangue arterial e venoso, reacendendo as pesquisas a respeito do papel do oxigênio e das trocas gasosas. Fick (1870) criou um famoso método para medir o débito cardíaco a partir da diferença artério-venosa de oxigênio.

Zuntz (1882) descreveu a distribuição do gás dentro dos pulmões, introduzindo o conceito de Espaço-Morto. De fundamental importância é o "fenômeno de Zuntz", relacionado ao transporte em massa de oxigênio.

 

Barcroft (1896) corrige Bohr (e também Haldane, que "confirmou" o achado de Bohr quanto à secreção de oxigênio) descreve que a passagem do oxigênio dos alvéolos para o sangue ocorre de modo passivo, sendo devido às próprias características do sangue, "que mantém sua PO2 sempre mais baixa que o alvéolo".

Haldane (1902) passou a criar métodos para análise dos gases sangüíneos, dando início a enorme avanço no entendimento do equilíbrio ácido-base e das trocas gasosas. É famoso o "efeito Haldane", relacionado com o transporte do gás carbônico. Haldane e Priestley (1918) criaram o conceito de relação ventilação/perfusão, descrevendo os desequilíbrios V/Q mais comuns.

Henderson publicou em 1928 o texto "Blood: a study in general physiology", onde aprofunda os estudos de Hasselbach e outros.

 

Van Slyke (1932) estabelece técnicas avançadas de gasometria em seu tratado "Quantitative Clinical Chemistry".

 

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