Borelli (1679) descreveu o máximo volume de ar o homem pode inalar durante uma
manobra inspiratória, a chamada "capacidade vital inspiratória".
Hutchinson (1846) definiu a Capacidade Vital como a "maior expiração voluntária
que se segue a uma inspiração máxima"; para medi-la, ele inventou o primeiro
Espirômetro. Constatou que a capacidade vital varia em função da altura, idade,
sexo e peso.
Dary
(1800) estabeleceu a relação entre diminuição da capacidade vital e ofegação e
dispnéia.
Jansen (1932) introduziu a capacidade ventilatória como teste de função
ventilatória, calculando-a de modo indireto a partir da capacidade vital,
enquanto que Hermannsen (1933) criou a ventilação voluntária máxima (capacidade
ventilatória medida diretamente).
Critie (1949) demonstrou que a queda na complacência, com rigidez pulmonar,
também diminui a capacidade para o exercício.
Gaensler criou o conceito de resistência das vias aéreas e parâmetros para sua
medida, trazendo o conceito do índice de velocidade aérea.
Tiffeneaux criou importante método para avaliar a presença de aumentos na
resistência das vias aéreas, através da avaliação da percentagem de ar que é
eliminada no primeiro segundo da exalação da capacidade vital. Este índice é
usado até hoje como o principal meio de se diagnosticar objetivamente um
distúrbio respiratório obstrutivo.
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